segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ISOLADOS E AMEAÇADOS

A Survival Internacional (http://www.uncontactedtribes.org/fotosbrasil ) está divulgando imagens de índios isolados, que vivem no Brasil, próximo à fronteira com o Peru. Tiradas pela FUNAI, a divulgação dessas imagens faz parte de uma estratégia para proteger o território desses índios, ameaçado por madeireiros ilegais.


 



sábado, 29 de janeiro de 2011

DOCES LEMBRANÇAS

Recebi ontem esta foto, um presente de Denize Amorim. Amei. Essa foto é da década de 50 e nela se pode ver a minha mãe Vane (a terceira, da esquerda para a direita) e Taci (a quarta, da esquerda para direita), mãe da Denize. Taci e Vane, amigas da vida inteira. Reparem que elas estão na Praça da República, tendo ao fundo a Riachuelo, que naquela época já funcionava no mesmo local onde hoje está, mas em um prédio que já foi demolido. Como podem ver, a nossa amizade começou com as nossas mães, antes mesmo da gente nascer.   




  

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

2011, UM ANO AFRO

Enfim, uma boa notícia: a Organização das Nações Unidas proclamou 2011 como o Ano Internacional das Populações Afrodescendentes. Dentre os objetivos principais podemos citar o fortalecimento do compromisso político pela erradicação da discriminação e a promoção de uma maior consciência e respeito à diversidade e cultura.



PREÇO DE BANANA?

Nasci e cresci ouvindo dizer que algo cujo preço seja demasiadamente barato recebe a denominação de "Preço de banana". Isso agora é coisa do passado. O preço da banana, hoje, está pela hora da morte. Lúcia, minha cunhada, disse-me que comprou "quatro dedos" (como dizem os cuiabanos, referindo-se à unidade) da banana da terra por sete reais! "Preço de banana"? Pois sim...  


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

EU, AGORA ÓRFÃO...

O sentimento que a orfandade deixa sobre suas vítimas é de abandono, como se não existisse mais um terreno firme para se pisar. Sei disso agora que minha mãe se foi. Evanildes Corrêa do Belém, a dona Vane, partiu no dia 16 de dezembro de 2010, deixando um enorme vazio em nossas vidas. Quando o sentimento de abandono se apossa de mim, consola-me o fato de ter me tornado órfão aos 50 anos, ao passo que muita gente vê-se obrigada a enfrentar essa terrível condição ainda criança. Por isso posso me considerar um privilegiado: tive ao meu lado, durante 50 anos, uma mãezona para me proteger e cuidar de mim. Desde que o mundo é mundo as pessoas nascem e morrem, mas quem é que se acostuma com a ausência? Estou falando de ausência física. O velho casarão da Rua Antonio Batista Belém, onde ela viveu por mais de 50 anos, está vazio sem a sua hospitalidade, sua alegria, seu bom humor e, sobretudo, seu profundo sentimento de tolerância. Ficaram, além das lições, a saudade e a dor. Para sempre. E como disse Rachel de Queiroz, em "O Quinze": "Doer dói sempre, só não dói depois que se morre". E em termos de morte, 2010 foi um ano cruel para a nossa família. Em oito meses perdemos também Yolanda Corrêa da Costa Reis, a nossa tia Morena, irmã de minha mãe, que era uma mãezona para todos nós; e ainda perdemos um primo, o Hélder Clay. As reuniões familiares já não são mais as mesmas depois dessas perdas. Felizmente 2010 se foi. Não quero nem olhar para trás. E que venha 2011, com paz, saúde, alegria e vitórias!

César, Rubinho, eu, mamãe, tia Morena e tia Mecila


Ismael, Rose, mamãe, Rubinho, eu e Hugo (Natal de 2009, em Chapada).

Joyce e a vovó Vane


Nós, no MISC


À beira do Rio Cuiabá, em Varginha